Vocês sabem como é este lance de cores?
as mais claras são aquelas que absorvem pouca luz
Ou seja, o preto é o que absorve mais luz de todos
Apesar de ser a ausência de luz
Acho incrível como esta idéia de preto, escuridão, traduz tanta coisa relacionada a pessoas.
Tá cheio de gente por ai que é transparente
Que só vai andando e transmitindo luz
até que vem alguém e absorve tudo
elas continuam tendo a mesma cor
mas com o tempo, com certeza vao perdendo sua luminosidade
a infelicidade de ser iluminado
está exatamente na existência do contrário
e ainda tem quem nao entende porque tanta gente prefere se esconder na escuridao.
Lá, não se perde.
Nenhuma escuridão perde
Vivo sob a influência do que se ganha,
sabe?
"evitar a felicidade com medo que ela acabe é o melhor meio para ser infeliz"
e como já dizia Lupicínio Rodrigues "gosto das mulheres más, porque elas me fazem sofrer, e sofrer faz música"
Então aí vai uma música com um tema um pouco triste, que pode ter sido resultado de alguma luminosidade perdida.
E agora, vejam só: até que me deu vontade de cintilar
http://www.youtube.com/watch?v=NWg6EzdX-04&feature=channel
domingo, 22 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Um conto de doido
ahhh vc nunca ouviu esta historia?
eu vou te contar, entao.
Tinha um cara forte, alto, bonito, com os olhos negros, pareciam duas grandes bolas pretas. Os amigos um pouco mais próximos brincavam muito com ele por causa dos seus pés pequenos que o faziam tropeçar sempre. Chamava atenção e era muito simpático com todos. Parecia possuir uma grade de assuntos que cabiam em qualquer conversa, como quando você conversa com alguém no elevador e fala sobre o tempo.
Tinha uma menina, que podia passar e quase ninguém ia ver. Pequenina, com mãos delicadas, dessas que tomam cuidado com os origames que fazem. Uma vez a vi fazer um desenho lindo de um coração todo sombreado, e mais bonito ainda era o céu azul e infinito que ficava de paisagem. Ela fazia muita coisa, principalmente arte e riso. Ah sim ela fazia riso e fazia fazerem ele também.
Um dia a menina começou a juntar muitos entulhos, ou objetos arcaicos, como quiser chamar. E o rapaz ria de longe, até que a construção ficou um tanto quanto engraçadinha e ele se aproximou. Com o tempo as pessoas se aproximavam e davam até alguns objetos pra ela colocar no que agora muitos chamavam de monumento.
- Monumento o quê?! - dizia o rapaz atormentado com tantas pessoas olhando pro monumento que brilhava nos olhinhos transparentes da menina.
E sem nada entender, confuso e estranho...ele chutou ao monumento com tanta vontade, TANTA vontade..
Mas como era de costume tropeçou e caiu de bunda no chão.
Mas ele fez vento com o movimento.
E a menina voou.
Teve gente que olhou e achou que fosse papel
Teve gente que achou que era pássaro.
Mas ela parou, dizem que numa nuvem.
Endireitou o vestido, sacudiu a poeira e sentou de perninhas cruzadas, quietinha.
Olhou pra baixo e estava o rapaz no chão.
Todo sujo ainda..
Teve gente boa que foi procurar a menina
Teve gente boa que foi levantar o rapaz
Teve gente indiferente que nada fez
e teve gente que nao entendeu.
E de tanta gente se movendo tao pequenininha la embaixo,
a menina nao sabia mais diferenciar quem era gente e quem era o rapaz.
eu vou te contar, entao.
Tinha um cara forte, alto, bonito, com os olhos negros, pareciam duas grandes bolas pretas. Os amigos um pouco mais próximos brincavam muito com ele por causa dos seus pés pequenos que o faziam tropeçar sempre. Chamava atenção e era muito simpático com todos. Parecia possuir uma grade de assuntos que cabiam em qualquer conversa, como quando você conversa com alguém no elevador e fala sobre o tempo.
Tinha uma menina, que podia passar e quase ninguém ia ver. Pequenina, com mãos delicadas, dessas que tomam cuidado com os origames que fazem. Uma vez a vi fazer um desenho lindo de um coração todo sombreado, e mais bonito ainda era o céu azul e infinito que ficava de paisagem. Ela fazia muita coisa, principalmente arte e riso. Ah sim ela fazia riso e fazia fazerem ele também.
Um dia a menina começou a juntar muitos entulhos, ou objetos arcaicos, como quiser chamar. E o rapaz ria de longe, até que a construção ficou um tanto quanto engraçadinha e ele se aproximou. Com o tempo as pessoas se aproximavam e davam até alguns objetos pra ela colocar no que agora muitos chamavam de monumento.
- Monumento o quê?! - dizia o rapaz atormentado com tantas pessoas olhando pro monumento que brilhava nos olhinhos transparentes da menina.
E sem nada entender, confuso e estranho...ele chutou ao monumento com tanta vontade, TANTA vontade..
Mas como era de costume tropeçou e caiu de bunda no chão.
Mas ele fez vento com o movimento.
E a menina voou.
Teve gente que olhou e achou que fosse papel
Teve gente que achou que era pássaro.
Mas ela parou, dizem que numa nuvem.
Endireitou o vestido, sacudiu a poeira e sentou de perninhas cruzadas, quietinha.
Olhou pra baixo e estava o rapaz no chão.
Todo sujo ainda..
Teve gente boa que foi procurar a menina
Teve gente boa que foi levantar o rapaz
Teve gente indiferente que nada fez
e teve gente que nao entendeu.
E de tanta gente se movendo tao pequenininha la embaixo,
a menina nao sabia mais diferenciar quem era gente e quem era o rapaz.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Demorô Formá!
Apenas para expressar minha emoção quanto ao fato de o Rio de Janeiro ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
Sempre cutuca na gente aquele problema dos roubos feitos pelo governo.
Sim, estamos mais uma vez a mercê de roubos estapafúrdicos que serão efetuados enquanto nós olhamos com cara de enbasbacados para as emoções de um evento mundial.
Quero dizer, no entanto, que isto, como o presidente Lula disse "estará muito além de um evento olímpico, mas representará o orgulho e o reconhecimento de um país".
Pela primeira vez: clap clap, Lula.
Há coisas que não tem preço. Realmente a estrutura disto tudo TEM, e podia ser um preço muito menor.
Mas eu repito: há coisas que não tem preço.
O continente que é a representação da exploração, que é a sede da escravidão, que por tantos anos foi impedido de expirar cultura por causa da ditadura militar, que há décadas se limitou à característica de subdesenvolvido...teve seu momento
Agora, o Brasil é a representação da união das nações de todo o mundo, é a sede dos Jogos Olímpicos, é a nação que expirou beleza frente a jurados que se contagiaram pelo calor do Rio de Janeiro, que agora não só é um país emergente, mas também é definitivamente reconhecido como a Cidade Maravilhosa.
terra de sonho e de luz!
www.youtube.com/watch?v=U3ciAv7wkJs
Sempre cutuca na gente aquele problema dos roubos feitos pelo governo.
Sim, estamos mais uma vez a mercê de roubos estapafúrdicos que serão efetuados enquanto nós olhamos com cara de enbasbacados para as emoções de um evento mundial.
Quero dizer, no entanto, que isto, como o presidente Lula disse "estará muito além de um evento olímpico, mas representará o orgulho e o reconhecimento de um país".
Pela primeira vez: clap clap, Lula.
Há coisas que não tem preço. Realmente a estrutura disto tudo TEM, e podia ser um preço muito menor.
Mas eu repito: há coisas que não tem preço.
O continente que é a representação da exploração, que é a sede da escravidão, que por tantos anos foi impedido de expirar cultura por causa da ditadura militar, que há décadas se limitou à característica de subdesenvolvido...teve seu momento
Agora, o Brasil é a representação da união das nações de todo o mundo, é a sede dos Jogos Olímpicos, é a nação que expirou beleza frente a jurados que se contagiaram pelo calor do Rio de Janeiro, que agora não só é um país emergente, mas também é definitivamente reconhecido como a Cidade Maravilhosa.
terra de sonho e de luz!
www.youtube.com/watch?v=U3ciAv7wkJs
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Sobre o que faz bem...
Após algum tempo sem escrever devido à volta às aulas, colocarei um texto que escrevi em uma delas.
A aula se chama Redação Publicitária. O professor pediu para que escrevêssemos um texto sobre nós mesmos e que imaginássemos que quem o leria seria o responsável em nos conceder ou não um estágio. Era preciso que neste texto constassem os seguintes ítens:
- Nome, idade...e o que mais quisesse sobre si mesmo
- Falar sobre sua personalidade
- Por que escolheu a publicidade como carreira?
- Em qual área mais se imagina?
- Informações profissionais
Aí vai o meu textinho:
Encantada. esta, com certeza, é uma palavra que ajuda muito a definir minha personalidade. Obviamente qualquer pessoa neste mundo se encanta com frequência, geralmente com aquilo que foge do cotidiano, do normal. Pode-se concluir então, que o encanto é algo comum. Dizer que eu sou encantada, por sua vez, também seria comum. No entanto, o meu encanto não é atribuído apenas àquilo que não costuma acontecer no meu dia a dia. Eu não espero o encanto aparecer, eu busco o encanto.
No começo da minha vida que, pode-se dizer bem normal, eu me deparava com um pôr-do-sol rosado e ficava maravilhada. A partir disto, comecei a buscar crepúsculos coloridos assim, da mesma forma que fazia com tudo aquilo que me gerava aquela determinada sensação. Esta idéia de busca foi se desenvolvendo de uma forma que eu percebi que não era necessário buscar tão longe para atingir meu objetivo.
Há elementos, acontecimentos que geram o fascínio de maneira óbvia. Outros não. O segredo está então em buscar.
A água que corre no rio de maneira violenta é incrível porque representa, de certa forma, a força da natureza. Creio que este fato é o que faz ser tão absurdo o fato de ela poder estar aprisionada em uma garrafa.
Isto que fez com que eu me interessasse pela propaganda. Ela exprime o que há de mais incrível em qualquer simples produto, objeto, serviço para encantar as pessoas de uma forma um pouco mais especial do que as coisas óbvias.
Hoje, com vinte anos, cursando o sexto período de publicidade na Puc-Rio, com dois estágios (um em atendimento na DM9-Rio e outro em redação na Unlike), eu posso dizer que este foi o melhor caminho que eu pude escolher. E, o fato de eu ter trabalhado em áreas tão diferentes fez com que eu percebesse que é necessário o esforço de cada uma delas, assim como todas as outras para que o trabalho seja finalizado da melhor maneira. Se o que me encanta é ver a propaganda acontecer, posso dizer que consigo me ver em qualquer área.
Encantada em conhecê-lo.
A aula se chama Redação Publicitária. O professor pediu para que escrevêssemos um texto sobre nós mesmos e que imaginássemos que quem o leria seria o responsável em nos conceder ou não um estágio. Era preciso que neste texto constassem os seguintes ítens:
- Nome, idade...e o que mais quisesse sobre si mesmo
- Falar sobre sua personalidade
- Por que escolheu a publicidade como carreira?
- Em qual área mais se imagina?
- Informações profissionais
Aí vai o meu textinho:
Encantada. esta, com certeza, é uma palavra que ajuda muito a definir minha personalidade. Obviamente qualquer pessoa neste mundo se encanta com frequência, geralmente com aquilo que foge do cotidiano, do normal. Pode-se concluir então, que o encanto é algo comum. Dizer que eu sou encantada, por sua vez, também seria comum. No entanto, o meu encanto não é atribuído apenas àquilo que não costuma acontecer no meu dia a dia. Eu não espero o encanto aparecer, eu busco o encanto.
No começo da minha vida que, pode-se dizer bem normal, eu me deparava com um pôr-do-sol rosado e ficava maravilhada. A partir disto, comecei a buscar crepúsculos coloridos assim, da mesma forma que fazia com tudo aquilo que me gerava aquela determinada sensação. Esta idéia de busca foi se desenvolvendo de uma forma que eu percebi que não era necessário buscar tão longe para atingir meu objetivo.
Há elementos, acontecimentos que geram o fascínio de maneira óbvia. Outros não. O segredo está então em buscar.
A água que corre no rio de maneira violenta é incrível porque representa, de certa forma, a força da natureza. Creio que este fato é o que faz ser tão absurdo o fato de ela poder estar aprisionada em uma garrafa.
Isto que fez com que eu me interessasse pela propaganda. Ela exprime o que há de mais incrível em qualquer simples produto, objeto, serviço para encantar as pessoas de uma forma um pouco mais especial do que as coisas óbvias.
Hoje, com vinte anos, cursando o sexto período de publicidade na Puc-Rio, com dois estágios (um em atendimento na DM9-Rio e outro em redação na Unlike), eu posso dizer que este foi o melhor caminho que eu pude escolher. E, o fato de eu ter trabalhado em áreas tão diferentes fez com que eu percebesse que é necessário o esforço de cada uma delas, assim como todas as outras para que o trabalho seja finalizado da melhor maneira. Se o que me encanta é ver a propaganda acontecer, posso dizer que consigo me ver em qualquer área.
Encantada em conhecê-lo.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
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